sexta-feira, 29 de abril de 2011
Quanto vale a vida ?
domingo, 24 de abril de 2011
Molde

Seria um sorriso um pontapé inicial, pode vir de mim, pode vir para mim, e me fazer feliz na mesma proporção. Igualdade é a palavra que rege céu e terra, mas que ao passar do tempo se torna tão distante de tantas pessoas. Busquei por muitos lugares a diversidade, conquistei espaços, e conheci coisas completamente distintas umas das outras, e me fizeram perceber que por ter diferenças somos tão iguais.
Modificar, primeira ação da lista. E podem passar noites, dias, dias, noites, que vou lutar pra um dia poder ver vermes e realezas curtindo um mesmo ecosistema. Um ir e vir sem constatação natural, um ciclo que sem vicios te empurra pra frente. Moldar.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
10 letras

segunda-feira, 18 de abril de 2011
Esse amor tão estranho
Esse tempo que não passa, essa dor que não sara, esse medo que não some, esse amor que nunca acaba, essa tua perfeição que está sempre aqui, esse teu abraço que me deixa segura, essas palavras que me confundem, esses olhos que me acalmam, essa preocupação que me alegra, essa declaração que me acelera o coração, essa esperança que dá vida, essa vida tão estranha, que insiste em continar confusa.
quarta-feira, 6 de abril de 2011
embarcações
Volta e meia me pego recordando o passado. Não por saudade, mas por falta. Falta de amor, falta de paixão, falta de querer recomeçar. É mais seguro pra mim, apenas reviver o que já aconteceu. É como se eu estivesse navegando por águas conhecidas, e sempre que eu chego ao fim do percurso, eu volto e recomeço ele inteirinho, de novo e de novo. Eu até enchergo novas rotas pra fazer, mas nenhuma delas me convence. Mas no fundo eu sei, que um dia eu encontrarei um caminho diferente, um caminho que valha a pena percorrer. Porque por mais que hoje eu esteja navegando sozinha, esse novo caminho me levará a um outro lugar, a um porto seguro. Onde o comandante da minha embarcação, que se chama coração, estará esperando por mim. Desde sempre, todo esse tempo. E ai sim, não faltará mais nada.
Tão somente eu.
Eu tenho consciencia de cada brisa que atinge meu rosto, eu tenho consciencia do mundo inteiro que há à minha volta, eu sinto cada gota de chuva que molhou meu corpo. Ao som de melodias que fazem tudo o mais perder o sentindo, entro no meu transe. Só meu. E deitada na minha cama, eu repasso mentalmente cada detalhe do meu dia, cada resposta que eu poderia ter dado e não dei, cada olhar, cada sorriso, cada vontade, cada arrependimento. Apago a luz do quarto, e percebo o quão confortável me sinto quando estou imersa nessa penumbra. Eu não tenho medo dela. Digito tão delicadamente que poderia sentir cada palavra acariciando-me, como se fosse meu porto seguro e meu maior pesadelo. Fecho meus olhos, esvazio a mente e sou envolvida pelo silêncio do momento. O barulho da chuva lá fora se torna cada vez mais distante, cada vez mais irreal. Abraço meu corpo, sinto minha pele ficando arrepiada por conta do frio. Eu não me importo. Há muito tempo eu deixei de ter um motivo pelo qual continuar a vestir máscaras, essas mesmas que fizeram eu me esquecer de quem eu realmente sou. Minha essencia perdida pra sempre pelas ruelas dessa humanidade imunda. Estou procurando por mim mesma, em silêncio. Se você me achar, me devolva por favor.
Assinar:
Postagens (Atom)