quinta-feira, 25 de novembro de 2010

clichê


Sinto-me um clichê, minha vida é um clichê. E não importa o quanto eu lute para ser diferente, acabo voltando para a mesma normalidade de sempre, cansei de lutar por um amor vivaz, por dias melhores até por um pouco mais de paz. 

Sabem, todas as famílias são felizes iguais, mas todas que têm problemas,tem problemas diferentes, e a minha?ela oscila entre esses dois termos, uma hora de alegria comum e vinte e três de problemas incomuns, me sinto perdida, poderia dizer que sou a ovelha negra da família a que só trás problema e que não deveria ter nascido. Quando a gente cresce fica difícil ver as pessoas errando e se manter calada, mas quando você resolve dar sua opinião ou até mesmo reclamar de algo que não está certo, passa da queridinha do papai para a rebelde sem causa. Isso cansa, e uma hora chegamos ao limite e buuuuum, piramos, e confesso é estranho sentir a raiva subindo por minha garganta e preenchendo cada espaço do meu corpo, engolir a raiva em seco e respirar é o que posso fazer, respirar fundo e contar até dez e esperar o sangue descer. 

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